top of page

(b. 1987, Niterói, Brasil)
Vive e trabalha entre Londres (Reino Unido) e Salvador (Brasil).

Ana Beatriz Almeida é curadora, pesquisadora, produtora cultural e artista visual, com atuação voltada para as práticas artísticas contemporâneas africanas e da diáspora africana, bem como para estudos museológicos a partir de uma perspectiva decolonial. Atualmente é doutoranda em Museum Studies pela University of Leicester (Reino Unido), onde desenvolve pesquisa sobre práticas de conservação decoloniais e rituais. É Mestre em História, Ética e Estética da Arte pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP).

É fundadora e presidente da 01.01 Art Platform, instituição sem fins lucrativos dedicada a fomentar modos sustentáveis de colecionar e se engajar com a arte da África e de sua diáspora. Atua também como consultora curatorial e conselheira do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-Niterói, Brasil) e bem como já foi colunista para a Vogue Brasil e a revista Arte Que Acontece.

 

Projetos curatoriais recentes e destaques:

  • A exposição ANCESTRAL: Afro‑Américas (26 set 2025 – 01 fev 2026, em Salvador) que reúne cerca de 160 obras de artistas negros do Brasil e dos EUA, sob sua curadoria, comemorando as heranças e vínculos entre afro-descendentes brasileiros e norte-americanos. CCBB

  • O solo de artista Dan Oracle (apresentado no âmbito da feira 1‑54 London) — projeto individual que reafirma sua prática de produção visual e performativa contemporânea.

  • Em 2024, participou da exposição Quilombismo, no Haus der Kulturen der Welt (HKW, Berlim) com o vídeo Griot Narrative on the Creation of the World.

  • Em 2022, curou a seção da feira ARPA Art Fair (Brasil) e lançou a solo “Homey” na Verve Galeria (São Paulo). Também curou a coletiva HU: Minha Alegria Atravessou o Mar no MAC-Niterói.

  • Em 2019, idealizou, capta recursos e dirigiu a residência Death & Life Residency, no Recôncavo Baiano (Bahia), reunindo figuras como Kapela Paulo, Melvin Edwards, Helen Sebide, Alberta Whittle, Moisés Patrício, Sekai Machache e Thulani Rachia.

  • Desde 2021, lidera a iniciativa Decolonial Acquisition for Museums, em parceria com a IPEAFRO e a 01.01 Art Platform, viabilizando aquisições relevantes de obras de Abdias Nascimento para instituições como a Tate Modern (Reino Unido) e o Los Angeles County Museum of Art (LACMA, EUA).

  • Em 2021, foi curadora convidada da Glasgow International 2020, com o projeto Kalunga, que acabou sendo cancelado em função da pandemia da COVID-19.

Prática artística e investigações pessoais:
Como artista, Almeida desenvolve há mais de uma década o projeto performático Gunga, ciclo de ritos fúnebres que culminou em sua iniciação na tradição vodum da família Almeida, no Benin. Sua prática também inclui a criação da técnica de performance N’Gomku, desenvolvida durante cinco anos de pesquisa para a UNESCO (2012–2014) sobre as tradições das comunidades afro-brasileiras do Baba Egum e da Irmandade da Boa Morte.

Realizou residências curatoriais em Gana, Togo, Benin e Nigéria, e reconectou-se a parte de sua família que retornou ao Benin no período escravocrata. Foi indicada ao Prêmio PIPA (2021). Apresentou performances em instituições como o Centro Cultural São Paulo, o Itaú Cultural, o SESC Ipiranga, a Casa de Cultura da Brasilândia (São Paulo), e na Bienal do Recôncavo (Bahia). Seu trabalho também integra a coleção permanente do Instituto Inhotim (Brumadinho, MG).

 


Ministrou o curso "Black Feminism" no programa de verão da University of California, Berkeley (Summer Program Abroad) e lecionou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Brasil).

bottom of page